segunda-feira, 18 de abril de 2011

IRSAS - Sistemas de Informação da Assistência Social

Nobres colegas do serviço social, bom dia

  Na sexta-feira dia primeiro deste mês de Abril , tivemos uma palestra com a assistente social Sâmia Mustafa da Prefeitura Municipal de Assistência Social do município de Londrina. Ela veio nos falar como funciona o IRSAS, o sistema de informação que a SMAS - Secretaria Municipal de Assistencia Social -  utiliza para armazenar as informações sobre as famílias usuárias da política de assistencia social, o qual também tem a perspectiva de ser um programa (e é), que serve como base de dados e de acompanhamento das famílias referênciadas.
  Ela nos mostrou a versão online do sistema, que é o que a prefeitura do município de Cascavel-PR utiliza, um pouco diferente do sistema aqui de Londrina,  a nossa é melhor e a nossa é um pouco diferente... Pois bem, tirando essas questões meio paralelas... Vamos ao que interessa, que é analisar não o uso do sistema e suas especificidades, mas sim sua aplicabilidade e efetividade relacionadas à proposta do sistema.
 Isso porque, Sâmia nos trouxe a complexidade desse sistema, uma vez que o mesmo ultrapassa os limites do simples armazenamento ao passo que serve como um local de consulta dos dados dessas famílias atendidas por toda a rede integrada, ou seja, possibilita a todos os órgãos que trabalham na tentativa da garantia de direitos dos usuários atendidos um acesso às informações ali contidas, proporcionando, assim, um trabalho mais eficiente baseado em toda a análise da conjuntura em que o usuário está inserido.
Neste sentido, entendemos que o IRSAS proporcionou um enorme avanço, pois ao se pensar num trabalho em rede sem esse sistema, fica difícil imaginar essa eficiência mencionada acima, uma vez que as informações não seriam compartilhadas tão facilmente e, consequentemente, o trabalho das diversas áreas que trabalhariam com este usuário seria mais individualizado (como ocorria até o surgimento do sistema).
Porém, quando Sâmia iniciou a explanação quanto ao funcionamento do sistema, um aspecto nos chamou muito a atenção: existe uma ferramenta inserida no IRSAS que possibilita ao programa fazer uma avaliação da vulnerabilidade do usuário, baseada em uma lista de aspectos selecionados como existentes na vida daquele indivíduo ou não. O resultado de tal avaliação se dá através de uma "pontuação" que, dependendo do número ali obtido, significa alta ou baixa vulnerabilidade.
Apesar de Sâmia ter dito que ainda assim prevalece a opinião profissional da pessoa que está preenchendo os campos, ou seja, se o Assistente Social, por exemplo, acreditar que a vulnerabilidade avaliada pelo sistema não condiz com a realidade percebida pelo mesmo, o profissional poderá (e deverá) fazer sua avaliação pessoal e constá-la ali, mesmo assim acreditamos que ainda existe o grande risco de o profissional não se "dar ao trabalho" de fazer sua própria avaliação, preferindo deixar ao cargo do sistema, o que poderia alterar o verdadeiro diagnóstico daquele indíviduo e sua família.


Boa tarde a todos! Até logo.






 Vídeo explicativo achado no youtube



Para ter mais informações sobre o sistema, clique AQUI

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Impacto da Internet na Sociedade

Atualmente o uso da internet tem modificado a forma de vida da população.

Quem hoje em dia que consegue ficar longe dos seus e-mails (pois muitos têm mais de um correio eletrônico), de suas páginas em sites de relacionamento, sites de notícias onde nos fornecem informações do mundo inteiro atualizadas em tempo real, etc.
Essa é a realidade discutida no texto “O Impacto da Internet na Sociedade” do autor Antônio Carlos Mattos.

Mattos em seu livro "Sistema de Informação: Uma visão executiva", nos apresenta esse breve texto, que tem por objetivo discutir a influência da Internet na sociedade e na vida das pessoas. O autor demonstra uma visão muito positiva e um tanto visionária em relação ao uso da internet em situações da vida cotidiana como as relações de trabalho, o convívio social, mudanças culturais, maior liberdade e privacidade em relação as ações particulares, treinamento de situações que antes eram impossíveis de serem previstas e facilitação de ações do dia-a-dia, como as idas ao banco, mercado, funções que precisam de tempo e dedicação e que seriam simplificadas pela internet.

Fazendo uma breve análise diante do texto e do assunto discutindo em sala, podemos observar um certo tom de “idealismo”, ao nosso ver, colocado nas palavras do autor.

Concordamos com suas palavras quando o mesmo faz menção ao aumento do uso da internet e a falta de profissionais habilitados, conforme dados oferecidos pela Associação Americana de Tecnologia da Informação e todo seu contexto quanto ao desemprego tecnológico.

Porém acreditamos que o autor prestou informações não condizentes com a realidade que conhecemos quando sinaliza sobre as diferenças entre o mundo real e o mundo virtual. Observamos que nem todas as diferenças, por ele apresentadas, são reais, principalmente quanto ao sigilo dos dados dos usuários na internet, onde não identificamos tanta segurança assim. Na realidade as pessoas cada vez mais expõem suas vidas e de suas famílias, passando muitas vezes, dados pessoais como endereços, locais de trabalho, postando fotos, etc.

Ao usarmos a Internet e suas ferramentas, principalmente no Serviço Social, devemos ter muita cautela, para que nossas ações não se tornem mecanizadas, para que ao usarmos as ferramentas tecnológicas não sejamos controlados por elas, por causa de sua praticidade na vida cotidiana. O sentido aqui é como o já dito anteriormente neste mesmo blog: utilizar a internet/tecnologias de informação como um instrumento!

Racionalizar e entender que mais que um meio que nos utilizamos para conversar, trocar e-mails ver vídeos e fotos, devemos ter a consciência de tudo o que está nas entrelinhas quando se fala nisso: os aspectos de envolvem são múltiplos, e vale citar aqui, principalmente o econômico, pois a internet não deixa de ser produto – e mercado.