sexta-feira, 18 de março de 2011

Serviço Social e Tecnologia de Informação

Bom dia novamente!
Essa postagem fala um pouco da nossa reflexão sobre o serviço social e o trabalho do assistente social e a sua interlocução com as tecnologias de informação.
Enjoy!

O assistente social é um profissional que tem como caráter da profissão a intervenção e mediação dos conflitos sociais gerados pelo capitalismo e pela luta antagônica de classes, acompanhando a evolução da questão social e sua expressões, ao passo que a profissão foi se modificando, se construindo, acompanhando e fazendo parte das mudanças sociais, culturais, históricas e econômicas do Brasil (e também do mundo).
 De fato, essas mudanças foram influenciadas pelo acirramento do capitalismo e de seus momentos. Hoje vivemos um capitalismo em sua era financeira. No capitalismo temos a tendência de coisas essenciais à vida como alimentos, trabalho, moradia, educação e saúde virarem mercadorias, ou seja, fonte de lucro e fetiche. Assim também o é com a informação e suas tecnologias, mas vamos guardar esse fato por um momento.
 Voltando agora ao serviço social e o trabalho do assistente social, podemos dizer que como há a multiplicação mercadológica da informação e suas tecnologias, o assistente social, em seus diversos campos de trabalho, também não ficaria a par de todos os recursos tecnológicos e a várias formas de transmitir as informações produzidas a partir do trabalho do assistente social. A informação gerada através do trabalho do assistente social não é exatamente um produto, mas ela se resulta (a informação) da intervenção profissional e das demandas que essa intervenção atende.
 Hoje em dia se faz fundamental viver com um computador, não podemos mais imaginar a nossa humilde vidinha sem ele. O que queremos deixar claro aqui é que os sistemas de informação devem agregar o trabalho do serviço social e facilitar os meios que o assistente social tem para fazer sua intervenção e o acesso às informações geradas.
 Lembrando que os sistemas são alimentados, ou seja, alguém tem que colocar novos dados e informações a medida que os fatos observados/constatados/vivenciados pelo profissional vão "crescendo" (digamos assim). Isso traz então uma nova "demanda" (será que podemos definir isto como uma demanda mesmo ou é apenas parte do cotidiano de trabalho?) ao profissional.
O que queremos deixar explicito aqui é que não há como fugir das tecnologias de informação no cotidiano de trabalho, pois, de alguma forma, o trabalho do assistente social vai parar no computador! E a intervenção profissional e o trabalho do profissional do serviço social é infinitamente maior que os dados lançados a partir da utilização do instrumental tecnico para a intervenção, por exemplo.
Vamos utilizar uma frase que a professora que ministra essa disciplina nos disse em sala de aula (não literalmente, mas em seu sentido): "Não é possível mensurar o trabalho do assistente social somente e apenas pelo número de ocorrências/dados/informações que ele alimenta nos sistemas de informação".

Ufa, acabados! Esperamos que as idéias tenham ficado claras ao caro leitor que perdeu seu precioso tempo lendo as nosssas "viagens".

Até mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário